quinta-feira, 25 de abril de 2013

Take your time.

"Oh these times are hard
Yeah, they're making us crazy
Don't give up on me, baby."




Sempre pensei na chuva como uma maneira externa de chorar.
Mas na noite lá fora as estrelas, testemunhas silenciosas dos dias felizes do passado, brilham agora alheias ao meu sofrimento.
Life goes on.

Cartas da madrugada

A madrugada vara adentro e eu não durmo com medo de sonhar com você.
Já te vi em meus sonhos tantas vezes que até perdi a conta. Até então, neles, eu te perdia. 
E foi esse medo de te perder que me fez tentar até o fim das minhas forças te ter ao meu lado, se sentir bem em minha companhia. E eu, de fato, consegui. Mas dessa vez foi o seu medo que me venceu.
O medo do desconhecido. 
Covardia? Talvez. 
Só sei que essa noite vou ver o dia amanhecer, assim como vi naquela noite em que passamos juntos. 

Com o coração vazio e cheio de saudades. 

Delírios de um coração partido

Essas alegrias intensas têm fins dolorosos.
Meus braços de repente estão vazios, assim como o meu coração, que nos últimos tempos teve seus dias de glória. As teias de aranha foram retiradas, a poeira foi varrida e as janelas foram abertas deixando a luz do sol entrar.
E então, do mesmo jeito que chegou, você se foi. A brisa de esperança tornou-se um furacão, destruindo os castelos de areia que eu construí.
Mas depois de todo furacão sempre volta o sol, aquecendo timidamente o frio que a sua partida deixou. Não há nada que uma xícara de chá e uma garrafa de vodka não curem.
E um telefonema seu.