sábado, 30 de janeiro de 2010

Dia Branco II

Se você vier, pro que der e vier comigo, posso não poder te prometer muita coisa. Mas eu te prometo o amor. Um amor tão grande que preencherá cada vazio do seu coração, amor este que agora corre em minhas veias. Um amor tão puro, mas ao mesmo tempo, ardente. Se você vier até onde a gente chegar, numa casinha no campo, ou simplesmente em uma rede à beira mar, posso te dar esse amor, tão bonito amor, sem pedir nada em troca. Queria poder te dar o mundo, o sol, a lua, as estrelas... mas só tenho esse sentimento, que de tão grande já é maior que tudo isso. Te prometo o melhor de mim, mesmo que as lágrimas lavem meu rosto, e até quando a velhice enrugue minha pele.
Se você quiser, e vier, pro que der e vier, comigo.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

A caravana caminha lentamente pelo deserto. Sua sombra ondula pelas dunas, em busca do mundo secreto da escuridão, sem ao menos achá-lo no sol escaldante. Me pergunto, o que faço aqui? O que busco? Busco, sem ao menos encontrá-lo, como as sombras em sua eterna busca.
Por onde anda meu coração? Ainda contigo, em tuas mãos ardentes?
O cameleiro decide então armar acampamento. Cai a noite, e com ela, o silêncio. Como se a Criação não houvesse acontecido. Iluminada apenas pela luz das estrelas, cruzo a fina linha entre o devaneio o mundo dos sonhos.
E, no amanhecer vermelho do deserto, a caravana atravessa meu coração. Quente, porém, um deserto.

Te procuro.

O vazio dentro de mim cresce cada vez mais. A cada dia que passa o buraco em meu peito aumenta, me absorve, corrói. Procuro por você. Ouço sua respiração na brisa fria da madrugada. Vejo seu rosto nas ruas, nos bares, nos jornais. Sinto sua presença, tão forte quanto a necessidade de te tocar, de te ter aqui. Na verdade... onde está você? Aonde você mora? Em que paisagem, em que país? Me diz em que lugar está você. Será que realmente existes? Sinto como se tudo fosse parte de um delírio, um sonho bom. Tento dormir novamente para, quem sabe, reavivar-te em meus devaneios.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Agora pego um caminhão, na lona vou a nocaute outra vez.


Carta para ele.

Às vezes parece que não sei ou não consigo demonstrar o quanto eu gosto de você. Sei lá, tenho medo de parecer chata ou piegas demais. Mas a verdade é que eu gosto tanto, mas tanto de você que já não sei nem explicar.
Já deveria ter me acostumado, mas ainda ouço meu coração bater ou sinto minhas mãos tremerem quando você chega perto. Sabe, nunca pensei que um dia isso tomaria tais proporções, ou até que nós fôssemos namorar. Mas, verdade seja dita, agradeço a Deus todos os dias por Ele ter te colocado no meu caminho naquele Carnaval. É, naquele mesmo! Rs. E também O agradeço por você ser essa pessoa maravilhosa que me faz tão feliz.
Sei que às vezes posso parecer fria e não demonstrar diretamente o que sinto. Posso também ser meio chata, ciumenta, insegura... Mas só não quero que você se esqueça de uma coisa. Estaria me enganando se não admitisse isso, mas quero que saiba que ao seu lado está uma pessoa que, apesar de todos os defeitos, não só gosta de você. Essa pessoa te ama.