quarta-feira, 20 de junho de 2012

Eu te procuro até não poder mais. Na internet, bares, nos jornais. Trombar você é o que eu quero mais...

sábado, 16 de junho de 2012

Como quase fomos felizes

Na beira da praia, ou em uma sala de cinema, nós poderíamos ter nos apaixonado. Você teria me beijado, e  aquele seria o primeiro de muitos beijos eternos que daríamos.
Eu sorriria para você, e você me daria a sua mão. E nada mais importaria.
Eu seria eu mesma com você. Minhas bobeiras, manias, inseguranças, qualquer ínfima parte do meu ser seria do seu conhecimento. Eu conheceria cada centímetro do seu corpo, assim como você o meu.
Eu me formaria, e alguns meses depois, você também. Meu pai me levaria até você, eu estaria vestindo branco em uma igreja. Ou em uma fazenda. Ou quem sabe até em uma praia.As pessoas veriam a nossa felicidade, mas naquele momento, os únicos olhos que eu enxergaria seriam os seus.
Teríamos nossos filhos. Um, dois, três... E envelheceríamos juntos. E algum dia, olhando fotografias antigas, lembraríamos daquele dia em que nos olhamos pela primeira vez.
Mas, esse olhar foi o único que trocamos.
O destino nos levou para rumos diferentes. Em mim, sobrou apenas um talvez. Em você, um nunca mais. O destino, senhor de nossas vidas, que não permitiu nem ao menos que nos esbarrássemos mais uma vez nas diversas oportunidades que tivemos. E nem naquelas em que tentamos planejar. Nem naquela em que, ele mesmo, quase nos colocou mais próximos do que nunca.
E essa foi a nossa quase história. A história em que quase fomos felizes, em que por vezes quase nos encontramos. A história que conta a vida que quase tivemos.